segunda-feira, 10 de agosto de 2015

empurrando com a barriga...



Estou empurrando com a barriga...
... o meu namoro; a minha sociedade na empresa; o meu emprego; a minha faculdade; minha própria vida; etc...
O que você “empurra com a barriga” ?
Quando a gente já não está realizado com algo e tem a vontade de terminar ou mudar, mas não a faz, é comum usar essa expressão “estou empurrando com a barriga”.
Essa falta de atitude para fazer o que realmente quer, mostra um verdadeiro comodismo. Digo isso, pois geralmente essa forma mostra um não interesse em sair da situação que está vivendo, ou seja, mantem tudo do mesmo jeito, no entanto com uma sensação constante de insatisfação. Não se tem coragem suficiente para deixar o que te traz infelicidade e partir pra tentar o “novo” e desconhecido.
Esse “novo” pode assustar e dar medo por ser desconhecido, porem é a tal peça pra completar o quebra-cabeça do que se está vivendo, aquilo que realmente precisamos . Porém algo nos impede de buscar esse "novo" que está faltando. Essa barreira é formada pelas situações que repetimos, fazemos sempre apesar de nos incomodarmos com elas, pois já sabemos o que acontece, mesmos insatisfeitos nos sentimos seguros.  
Por exemplo: uma pessoa que está insatisfeita com o namoro, porém ela escolhe permanecer nesse relacionamento ruim, no entanto conhecido e com isso dando uma sensação de segurança, ao invés de escolher terminar. Pois tem medo de ficar sozinha e não conseguir mais ninguém ou de se arrepender e descobrir que deixou a pessoa da sua vida (mesmo que durante o relacionamento a outra pessoa não a tenha tratado bem), ou seja, se apavora com as fantasias catastróficas que faz do futuro, ao invés de olhar a possibilidade de ficar só e aproveitar com os amigos ou se permitir encontrar alguém que lhe dê mais valor.

Se é assim que você se percebe...
O que tem tirado sua coragem?
Do que você tem medo de perder?
Pra que ficar na insatisfação, onde você já sabe o que perde, ao invés de sair à luta daquilo que poderá te satisfazer?


Mas já vou dando a dica aonde seria interessante você dar o seu primeiro passo para a sua busca... comece procurando em você mesmo!!! 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

mas eu me mordo de ciúmes...

 
   
     Existe aquele "ciuminho bobo", onde a pessoa não tem a intenção de gerar conflito ou ficar com raiva do parceiro, ao contrário, serve apenas pra mostrar que se importa e zela pelo outro com quem está se relacionando. Este é um sentimento presente em toda relação na qual a pessoa tem cuidado com alguém e por isso há o medo de que algo possa ser danificado.
    No entanto, o ciúme quando surge em relações onde uma pessoa se sente incomodada sempre que seu parceiro amoroso se relaciona com qualquer outro, por exemplo sua mãe, familiares, amigos, trabalho, etc., ou seja, que dê atenção a outros além dela (sua parceira), então já se torna algo digno de preocupação, principalmente por parte daquele que sente e sofre muito por conta deste sentimento.
   Além disso, existem os ciumentos/desconfiados que bastando a menor parcela da dúvida, já é suficiente para que acreditem com bastante veemência que o outro possa estar traindo ou pensando em, o que nesses casos não faz diferença. São pessoas muito inseguras, com a autoestima muito baixa e que sofrem bastante com esse sentimento, pois não é algo que controle principalmente sem a ajuda de um profissional como o psicólogo, ela simplesmente sente.  
   Alguém assim, que quer ter total controle da atenção do outro, provavelmente precisa de ajuda para investigar que necessidade é essa, em que o outro tem que dar atenção integral pra ela? Para que essa pessoa precisa disso? Quais os receios dela? O que ela tem medo de perder? Quais as verdadeiras necessidades desse indivíduo que estão por traz desse sentimento e atitude?
   A psicoterapia é um importante recurso capaz de ajudar o indivíduo a responder essas questões citadas anteriormente e como consequência a descoberta de uma nova forma de se relacionar sem precisar sofrer com o ciúme.
"O ciúme olha com lentes de aumento, que fazem de pequenas, grandes cousas, transformam anões em gigantes e suspeitas em verdades." (Cervantes) 
  
 
 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ai... que estresse

   Se estressar é completamente normal! Não existe um ser humano relacional que não tenha se estressado uma vez na vida com algo ou alguém! A mãe que se estressa com o filho preguiçoso ; a patroa que se estressa com a secretária do lar descuidada; o marido que se estressa com a esposa que estourou o cartão de crédito dele; o funcionário que se estressa com o chefe autoritário que quer tudo para "ontem"; etc.
   O problema está quando essa forma estressada no indivíduo é mais comum do que a relaxada.
   Para ilustrar melhor, imagine que quando o corpo segura algo pesado, os músculos, principalmente dos braços , ficam retesados com o gasto dessa energia de força. Porém no momento em que se deixa de carregar o peso, esses músculos relaxam. No entanto se o individuo ficar suportando por muito tempo esse peso, poderá provocar uma lesão muscular. Isso pode se aplicar na pessoa como um todo, pois ao permanecer se estressando em relacionamentos difíceis e pesados, ou seja, gastando excessivas quantidades de energia, pode acarretar prejuízo ao organismo. 
  Um dos primeiros estudos feitos sobre estresse foi realizado pelo canadense Hans Selye que repartiu os sintomas do estresse em 3 momentos sucessivos que são o alarme, a resistência e em seguida o esgotamento. O interessante é que após o esgotamento, percebeu-se o surgimento de doenças como úlcera, hipertensão  arterial, artrites e lesões no músculo cardíaco. 
  Se você se identificou com o que leu, comece a se questionar: "O que tem me estressado?"; "O que o outro faz que me estressa?"; "Para que me estresso tanto com isso?" (Note que a pergunta é "Para que?" e não "Por que?"); "O que tenho feito que contribua para me estressar?"; "De que forma permito que o outro me estresse?". Se foi difícil responder a essas questões, procure a ajuda de um psicólogo! Não se permita chegar ao esgotamento!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

a raiva nossa de cada dia




Para sentir raiva, basta ser um humano e se relacionar. No entanto, algumas pessoas percebem sua raiva com muito mais frequência e não sabem o que fazer quando esta é exposta de forma  agressiva.

 Existe aquele indivíduo que por medo de ser grosseiro com o outro , passa a guardar sua raiva ou seu incômodo em relação a outra pessoa, até chegar ao ponto de bastar apenas a "gota d'água" para se descontrolar. O que acaba acontecendo, é que aquele que excedeu, se mostra muito agressivo, não só pelo último evento, mas principalmente por tudo que já guardou. Já a outra pessoa, a que foi agredida, entende que foi injustiçada , pois acredita que  não fez nada justificável naquele momento para receber tamanha agressão .

  Com isso, quem se descontrola, acaba regredindo ao nível de guardar novamente os incômodos/raivas, pois o último episódio reforça o seu medo de perder a razão e ser mais uma vez agressivo com o outro. Isso tudo, acaba por provocar a permanência dessa pessoa em um ciclo vicioso, onde ela engole a raiva, por medo de provocar um conflito, até ficar saturada ,não aguentando mais e explodindo com quem a provocou, voltando ao início onde tenta ignorar os incômodos.

  A terapia é muito importante nesses casos, pois quem vive esse sofrimento, tem dificuldade de sair sozinho desse ciclo. Já com a ajuda do psicólogo, a pessoa vai se dando conta de novas possibilidades e descobrindo formas diferentes de lidar com situações que despertam sua raiva. Podendo enfim, conseguir se comunicar melhor em suas relações.

"A raiva é um sentimento honesto, normal. Todo mundo tem raiva. Eu fico com raiva. Você fica com raiva. O que causa toda a confusão é o que fazemos com estes sentimentos..." (Violet Oaklander)

domingo, 10 de agosto de 2014

o valor essencial


Não é preciso ser psicólogo para notar que uma pessoa com baixa autoestima, muitas vezes se demonstra frágil, fraca e inferior em relação aos outros. Já em alguns casos, existem aquelas que camuflam sua baixa autoestima, querendo provar ao mundo o quanto são importantes, fortes, excelentes no que fazem, ou seja, muito competitivas. 


Em ambos os casos, o que esse indivíduo mais quer é ser reconhecido, visto e valorizado pelo outro nas suas relações, sejam estas amorosas, familiares, profissionais, de amizades, etc. No entanto, mesmo que a pessoa consiga o reconhecimento do outro, a necessidade maior dela não será suprida por completo. Isso se dá pelo simples fato de que este indivíduo não busca a valorização e o reconhecimento da pessoa mais importante... Ela própria! 

A terapia é um importante instrumento para ajudar a pessoa a se conhecer, perceber suas qualidades e virtudes, aceitar suas limitações, ou seja, reconhecer seus pontos fortes e fracos. Com isso, através do atendimento psicológico, ela começa a se aceitar e se valorizar, não precisando buscar a aprovação do outro, pois passa a ser sua própria referência.